Pelphi

Autor: Fabiana Alencar

  • Conto um conto que li

    conta um contoConto um conto

    Tudo começou com uma grande ideia de uma aluna; ela me disse: “Fabi, poderíamos ler um livro e usá-lo como tema de uma apresentação de pesquisa, o que acha?” Achei o máximo, e aí começou a conto: Meu esposo esteve no mês passado no Brasil e me trouxe uns 10 livros, não são muitos, mas alguns é melhor que nada, certo?! e então tinha uns 5 em casa e estão listados abaixo. Iniciaremos com o nível A3 (Avance 3), mas se outros alunos tiverem interesse, também podem escolher esta opção. Portanto, alunos do PELPHi, aqui lhes deixo a lista dos livros para que escolham, leiam, entreguem-no junto a sua apresentação de pesquisa:

     

    1. Admirável Mundo Novo. De: Aldous Huxley. 312 páginas. Editora Globo

    É um romance distópico escrito por Aldous Huxley e publicado em 1932 que narra um hipotético futuro onde as pessoas são pré-condicionadas biologicamente e condicionadas psicologicamente a viverem em harmonia com as leis e regras sociais, dentro de uma sociedade organizada por castas.

    2. Sentimento do Mundo. De: Carlos Drummond de Andrade. 86 páginas. Companhia das Letras

    Os 28 poemas deste livro foram produzidos entre 1935 e 1940 e traz o olhar crítico e político do poeta sobre o mundo que o rodeia. É uma obra que retrata um tempo de guerras, de pessimismo e sobretudo, de dúvidas sobre o poder de destruição do homem.

    3. Auto da Compadecida. De: Ariano Suassuna. 186 páginas.

    Este livro é uma obra teatral e deve ser escolhida por um grupo que queira dramatizá-la. Aqui estão os vídeos, se quiserem ver o filme primeiro:

    4. Meu professor, Meu herói. De: Adelaide Carraro. 104 páginas. Editora Global.

    As drogas, infelizmente, continuam a representar um pesadelo na vida de muitas famílias que veem seus filhos presos à abominável teia do vício. Uma história emocionante repleta de momentos de muito realismo que deixa muito claro que o maior barato ainda é viver. Diga não às drogas!

    5. Pollyanna. De: Eleanor H. Porter.181 páginas. Companhia Editora Nacional.

    É uma comédia publicado em 1913 considerado um clássico infantojuvenil. Poliana, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar, às pessoas, o “jogo do contente” que havia aprendido de seu pai. O jogo consiste em procurar extrair algo de bom e positivo em tudo, mesmo nas coisas aparentemente mais desagradáveis.

    6. Ladrões de Tênis. De: Álvaro Cardoso Gomes. 116 páginas.

    Nando resolveu viver um dia diferente – sem escola, sem mãe, sem os namorados da mãe. É roubado, troca de roupa com um mendigo, é confundido com trombadinha e fica amigo de um débil mental. Volta para casa com os pés cheios de bolhas, mas feliz. Para Nando tudo aquilo era mais que normal. Nando seria um alienado? Você teria coragem de viver um dia completamente diferente da sua realidade?

    7. Felicidade Clandestina. De: Clarice Lispector. 159 páginas.

    Lançado inicialmente em 1971, “Felicidade Clandestina” reúne diversos textos de Clarice Lispector que foram escritos em diversas fases da vida da autora. Os textos reunidos nessa obra podem mais facilmente serem classificados como “contos”, mas como Clarice não se prendia a convenções de gêneros, todo o conjunto reunido em Felicidade Clandestina migra de gênero em gênero, ora aproximando-se do conto, ora aproximando-se da crônica, ou por vezes sendo quase um ensaio. De fato, muitos dos textos reunidos neste livro foram publicados como crônicas no Jornal do Brasil, para onde Clarice escrevia semanalmente de 1967 a 1972.

    (fonte do extrato: http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/felicidade-clandestina-resumo-analise-obra-clarice-lispector-703828.shtml)

    8. O Guarani. De: José de Alencar. 358 páginas. Literatura no Vestibular.

    É um dos maiores romances escritos por José de Alencar. Clique em sinopse para conhecer detalhes do romance.

    9. O Pequeno Príncipe. De: Antoine de Saint-Exupéry. 93 páginas.

    Assista ao Trailer do Filme dublado em Português:

    10. O Alienista. De: Machado de Assis. 59 páginas. Coleção Machado de Assis

    Leia a sinopse da obra aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Alienista

    11. A Mão e a Luva. De: Machado de Assis. 59 páginas. Coleção Machado de Assis

    Leia a sinopse da obra aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_M%C3%A3o_e_a_Luva

    12. Marley e Eu – A vida e o amor ao lado do pior cão do mundo. De: John Grogan. 302 páginas. Editora Prestígio

    Um abraço!
    Um abraço e boa leitura!

     

    AVISO IMPORTANTE:

    O aluno que receber o livro deverá assinar um contrato de empréstimo e se responsabilizará por entregá-lo no prazo de 7 semanas no mesmo estado em que o recebeu. Se houver qualquer dano físico ou perda do livro emprestado, o aluno estará obrigado a adquirir um novo exemplar e entregá-lo à professora, conforme estipulado no acordo.


  • Hebreus 11:3

    Leitura – Hebreus 11:3

    “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela Palavra de Deus, de modo de que aquilo que se vê não foi feito do que é visível.”

    Pensamento: Por mais que a humanidade avance em seus conhecimentos, descobertas e invenções, uma análise científica de inúmeros textos e profecias bíblicas nos revela o quanto a Palavra de Deus continua sendo atual e verdadeira. Tanto a narrativa da criação registrada por Moisés quanto as mais modernas teorias científicas da formação do Universo apontam para a obrigatória existência de um Criador.

    Oração: Senhor Deus, agradeço por todas as coisas que o Senhor criou neste mundo com tantos detalhes, com tanta perfeição, e com tanta beleza. Isso tudo mostra o amor que o Senhor tem para cada um de nós. E é incrível pensar que o Céu será ainda mais maravilhoso. Obrigado meu Deus e Criador de todas as coisas. Oro em nome de Jesus. Amém.

    Fonte: http://www.devocionaldiario.com.br/?nMes=&nAno=&pg=2

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  • 27 de Outubro

    Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual

    Essa é uma data aprovada pela UNESCO em 2005 como uma chamada de atenção à importância de conservar e proteger os documentos audiovisuais do mundo inteiro, pois este guarda registros da identidade cultural das nações. Não podemos esquecer nossas raízes, o que nossos antepassados faziam, como agiam, como se comunicavam, como resolviam problemas, a beleza de nossa gente e dos outros povos. Se perdemos ou não permitimos o acesso de nossos registros, nossa história – esquecemos (ou nunca aprendemos sobre) nossas origens – criando desvalorização da raiz em vez de entendimento, fortalecimento e orgulho.

    Mas vai muito além disso, o material audiovisual, tão comum no mundo moderno, faz-nos hoje começar a formar histórias e, se bem guardadas, serão transmitidas para futuras gerações sedentas de um material cada vez mais real; já que será visto com seus próprios olhos. As pessoas de hoje querem tirar suas próprias conclusões, não quero desmerecer a história contada, mas devemos abrir espaço ao audiovisual, onde minhas ideias são geradas a partir do que EU vejo e não somente do que ouço de alguém.  Para comemorar essa data, deixo-lhes abaixo um vídeo da história de São Paulo.

    Traz a pipoca, sente-se e desfrute!

    https://www.youtube.com/watch?v=OY80EAfuafY

     

    Preservação no Brasil

    Em níveis nacional e estadual existem várias instituições de apoio, incentivo e preservação do patrimônio audiovisual, seja governamental, não governamental e institutos ou fundações de organizações privadas. Algumas que possuem maior número de títulos são: o Arquivo Nacional, a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA), a Cinemateca Brasileira, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e os Museus da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro e o de São Paulo.

    Fonte do texto "Preservação no Brasil": http://www.unicap.br/graduacao/rrpp/?p=258 
    
    

  • Dica de Português – Futuro Imediato – Base 1

    Dica - Futuro ImediatoLocuções Verbais

    Quando temos dois verbos juntos, que formam uma única ação, temos o que se chama locução verbal. O primeiro verbo é o auxiliar (1) e será ele que receberá a flexão dos tempos verbais; o segundo é o verbo principal que pode vir no gerúndio (falando), particípio (falado) ou infinitivo (falar). Os verbos usados como auxiliares são:

    • Principais: ter, haver, ser, estar, ir.
      • Eu até tinha pensado em falar com ele sobre esse assunto. Ainda não sei se é o momento adequado para isso.
      • Estou tentando me comunicar com ela, mas ela não está me responde.
    • Secundários: vir, andar, tornar, ficar, dever, acabar, começar e outros.
      • Vou caminhando à escola. Quer me acompanhar?
      • Devemos fazer exatamente como combinamos. Caso contrário, tudo irá por água abaixo.
      • Fiquei parado um tempão na fila e ela não andava, não andava… fui embora.

    Há uma em especial que para os hispanoparlantes demanda muita atenção, veja na letra da música “Naquela Rua” postada aqui no site do PELPHi. Você poder ver na letra da música as seguintes locuções verbais:

    • vamos sonhar
    • vou regar
    • vai trabalhar
    • vamos conversar
    • vamos ser

    Bem, a diferença está em que para o castelhano, essa locução é intermediada pela preposição “a”, como em “vamos a soñar”. Porém, em português, a locução dos verbos IR + qualquer verbo no INFINITIVO não é intermediada por nenhuma preposição, independente do tempo verbal em que o verbo IR estiver conjugado. Observe isso nas seguintes frases:

    1. Hoje, vou almoçar com minha equipe em um restaurante italiano. Vamos comer massa.

    2. Ontem nós fomos organizar a sala para deixá-la pronta para a reunião de hoje.

    3. Iremos pedir uma cadeira extra para você se sentar. Espere-me aqui um momento.

    Então, gente, da próxima vez, ao iniciar sua apresentação oral, não diga: “Vou a falar sobre…”, pois já começa mal. Melhor diga: “Vou falar sobre”… e aí ganha pontos extras com sua professora. Boa dica, não?

    abraco

                         Um abraço!


  • Naquela Rua – Base 1

    Marcela Taís – Naquela Rua

     

    /Hoje vou voltar na rua que eu nasci (1)
    Hoje eu quero lembrar como é ser feliz
    Lá nossas crianças brincavam mais
    Hoje vivemos os dias sempre tão iguais

    O tempo vai, vamos decidir (2)
    Vamos sonhar (2) antes de dormir

    Vem me visitar e não repare
    Que hoje a casa eu nem vou arrumar (2)
    Senta aqui na minha varanda
    Temos tempo e deixa as plantas
    Hoje nem vou regar (2)
    Que a chuva vai trabalhar (2),
    Enquanto ela cai vamos conversar (2)
    A vida repartir, juntos vamos ser (2) feliz
    Como naquela rua, continua aqui/

    Repete /

    Se essa, se essa rua fosse minha
    Não deixava (3), não deixava (3) ela mudar
    Brincadeira, brincadeira todo dia
    Porque a vida porque a vida ela não pode parar

    La,la,la,la,la,la
    La,la…….

    [/one_half]

     

    Dicas importantes da letra da música:

    (1) Quando volto, volto a algum lugar / requer o pronome relativo de lugar (onde)
    Correção: "Hoje vou voltar à rua em que/onde eu nasci"
    
    (2) Futuro Imediato - Veja Dicas de Português. Clique aqui.
    
    (3) Uso incorreto da estrutura da condicional com imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito (nível Inter 3). 
    Correção: "Se essa rua fosse minha, não deixaria, não deixaria ela mudar".


  • PROCRASTINAÇÃO

    Procrastinação

    postergar; deixar para trás ou em atraso; desdenhar; não fazer caso; deixar de cumprir; adiar…

    procrastinar

    Na semana passada, um aluno fez uma apresentação oral sobre a procrastinação e eu me senti TO-TAL-MEN-TE identificada com esse “substantivo feminino singular” (assim como minha professora de espanhol da universidade nos dizia para classificar as palavras) em alguns temas em minha vida. Há coisas que realmente queremos fazer para ontem, coisas que nos enchem de entusiasmo e de motivação para iniciar e acabar de uma vez e ter aquele delicioso sentimento de trabalho realizado, de dar um “check” na lista de tarefas; porém, há outras que se pudéssemos ter um clone para mandá-lo fazer enquanto dormimos, tomamos um café ou assistimos a um filme, seria MA-RA-VI-LHO-SO.

    Logo, na mesma semana, meu esposo falou para mim de uma música que havia mostrado a seus alunos chamada “melô do preguiçoso” que é a história de um procrastinador inato, que tem preguiça de fazer TUDO, só pensando no trabalho “árduo” que as coisas requerem para ser executadas e aí ele sente lástima de si mesmo e desiste, apesar de que sua mulher completaria parte do trabalho.

    Então pensei comigo: “Ei, acho que esse é um recado para mim! Que tal deixar de procrastinar e colocar a mão na massa? Resolver aquelas coisinhas que estão pendentes, que talvez algumas pessoas não saibam, mas você sim sabe, e fica aí deixando o tempo passar e não está fazendo nada?”

    E, vejam só, já se passou uma semana, e aqui estou escrevendo sobre a procrastinação sabendo que ainda não resolvi todas as “coisinhas” pendentes que havia prometido a mim mesma realizar. Mas, sabendo que há consequências, muitas vezes negativas na procrastinação, resolvi escrever sobre isso, encorajar-me a buscar uma motivação que me faça entender o porquê e como parar de empurrar certas coisas com a barriga. Eis o que encontrei:

    1. 7 dicas para superar a procrastinação (clique)

    2. 15 dicas (um pouco mais, né) para parar de procrastinar (clique)

    3. Como parar de procrastinar (clique)

    4. 5 aplicativos para você parar de procrastinar (clique)

    5. Procrastinação – o resultado nada prático da ansiedade (estudo bíblico) (clique)

    Para mim, esses conselhos foram úteis e duros ao mesmo tempo, pois sei que devo lutar comigo mesma para vencer esse grande defeito adquirido. E você, procrastina também? O que tem feito para mudar? Isso tem afetado sua vida de uma ou outra forma? Não procrastine! Leia os sites que lhe indico e deixe sua opinião em nosso grupo do WhatsApp 😉

    Um abraço e até a próximo post (espero não procrastinar mais isso) – 😉

    abraco