Junho – Mês das Festas Juninas «Anarriê»
Festas Juninas
As festas juninas acontecem em diversos estados brasileiros, principalmente no Nordeste e no Sudeste do país, durante todo o mês de junho. As celebrações homenageiam três santos católicos : Santo Antônio (festejado no dia 13), São João (no dia 24) e São Pedro (no dia 29). Cada região celebra os santos a sua maneira, adaptando as tradições juninas aos costumes locais e misturando elementos religiosos, populares e folclóricos.
Realizados nas paróquias, nas casas, nas ruas da cidade ou em sítios, os arraiais possuem alguns elementos essenciais que os identificam : a fogueira, o mastro, a quadrilha, as bandeirinhas e os derivados do milho. A alegria, a euforia, a dança e a música também são elementos que completam o quadro de uma verdadeira festa junina. O período é tão importante que, em alguns estados brasileiros, como Alagoas e Pernambuco, o dia de São João é considerado feriado. Ainda em Alagoas e no Rio Grande do Norte, o dia de São Pedro também é considerado feriado estadual.
Origem
Embora seja atualmente uma comemoração ligada às tradições católicas, as festas juninas têm suas raízes nas celebrações pagãs que aconteciam durante o solstício de verão (dia mais longo do ano, 21 ou 22 de junho), no hemisfério norte. Nesse período, acontece no hemisfério sul o solstício de inverno (noite mais longa do ano). Na Antiguidade, diversos povos, como celtas e egípcios, aproveitavam o solstício de verão para organizar rituais em que pediam fartura nas colheitas. O costume foi reproduzido na Europa, até por volta do século 10. Como a igreja não conseguia combatê-lo, decidiu cristianizá-lo, instituindo dias de homenagem aos três santos no mês.
Os festejos foram, então, trazidos para o novo mundo pela igreja católica. Assim sendo, as festas juninas são herança portuguesa no Brasil. Curiosamente, os índios brasileiros também festejavam sua agricultura em junho, com cantos, danças e comidas, antes da chegada dos portugueses. Com a chegada dos europeus, os costumes das duas culturas se fundiram, mesclando os santos católicos com pratos feitos à base de alimentos locais. A inclusão de elementos da vida caipira às festas reflete a evolução da sociedade brasileira, que até meados do século 20, tinha 70% de sua população inserida no campo.
As maiores festas
Especialmente no nordeste brasileiro, Santo Antônio, São Pedro e São João são reverenciados e pode-se dizer que a importância dessas festas ultrapassa a do Natal, principal festa cristã. Elas são, historicamente, o evento festivo mais importante daquela região, tanto culturalmente quanto politicamente. As cidades de Caruaru, em Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba, realizam as maiores festas de São João do Brasil. A festa de Parintins, no Amazonas, também merece destaque. Os festejos estruturados, animados e coloridos atraem a cada ano uma multidão de curiosos vindos de cidades vizinhas, de outros estados e atualmente até mesmo de outros países. As festas regionais deixaram de ser apenas um evento local e transformaram-se em verdadeiros atrativos turísticos, movimentando não somente o fluxo financeiro da região, mas também a imagem do Brasil no exterior.
Caruaru
Em Caruaru, foi criada a Vila do Forró, no intuito de acolher os visitantes e reproduzir no centro da cidade todo o clima da roça típica do sertão. A Vila, que recria a arquitetura das cidades do interior, possui réplicas de casas simples, restaurantes, igrejas e outros elementos presentes no cotidiano regional. Além da cidade cenográfica, foi criado também o « Trem do Forró », uma das maiores atrações da festa pernambucana, que traz os visitantes vindos de Recife. Entre outras curiosidades de sua festa, Caruaru produz nessa época o « Maior Cuscuz do Mundo », de acordo com o Guinness Book. A cuscuzeira utilizada na preparação tem capacidade para 700 quilos de massa, e mede 3,3 metros de altura e 1,5 metros de diâmetro. Veja uma receita do cuscuz aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8irEBl0lw8k
Campina Grande
Campina Grande reivindica o título de « maior São João do mundo », e realiza a festa há mais de 30 anos. Durante 30 dias, a cidade é decorada com badeirolas para acolher os visitantes ao som do forró pé-de-serra. No Parque do Povo, onde os festejos são realizados, também foi criada uma cidade cenográfica, que reproduz os prédios históricos da cidade. O local abriga mais de 200 barracas e quiosques, que oferecem pratos típicos da região, como a buchada de bode, cuscuz com carne guisada, pamonha (que é como o tamal, mas doce) e pé-de-moleque, tapioca, entre outros. Já na pirâmide do povo, acontecem as apresentações de quadrilhas juninas, além de shows com artistas do forró e do universo sertanejo. Aprenda a fazer o pé-de-moleque aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0WCGa1dEBqs
Sudeste
No estado de São Paulo mantém-se a tradição de realizar quermesses e quadrilhas em torno das fogueiras. As festas acontecem nas paróquias, nas ruas, nas escolas e nas empresas. Em diversas cidades do interior, a programação é vasta e pode ir até o mês de julho, com as festas julhinas. Geralmente ao som do forró e do sertanejo, as festas são marcadas pelas fantasias caipiras, pelas bandeirolas e pelas comidas típicas, como a pamonha, cural, canjica, cuscuz, bom-bocado, cocada, churrasquinho, cachorro quente, entre outros. Em algumas cidades do Vale do Paraíba, é possível encontrar o famoso « bolinho capira » . A iguaria, que tem origem na cultura dos tropeiros da região, é feita com uma massa de farinha de milho, recheada com carne temperada.
Música
Geralmente, o forró e a música sertaneja embalam as festas juninas, ao som da zabumba, do triângulo e da sanfona. « São João, São João, acende a fogueira do meu coração ». Esse trecho de « Sonho de Papel » é um dos mais conhecidos das celebrações do mês de junho. O verso foi composto por Alberto Ribeiro, nos anos 30, e já foi cantado por diversos intérpretes brasileiros, como Carmem Miranda.
Comida
A lista das especialidades juninas é longa em pode variar de acordo com as regiões. Existem, porém, alguns quitutes tradicionais, como os seguintes : quentão, vinho quente, bolinho caipira, cuscuz, bolo de milho, pamonha, canjica, milho cozido, pipoca, pé de moleque, pinhão, curau, batata doce, bolo de fubá, maria-mole, churros, churrasquinho, pastel.
Brincadeiras
Fogueira – as antigas celebrações do solstício de verão do hemisfério norte, que pediam fartura para as colheitas, foram integradas pelo cristianismo. A fogueira de São João, santo festejado em 24 de junho (suposto dia de seu nascimento), é um exemplo de como o ritual pagão foi reinterpretado pela cultura cristã. Conta-se que Isabel, mãe de João, usou o recurso da fogueira para avisar Maria, mãe de Jesus, que seu filho havia nascido.
Quadrilha – tem origem nos bailes de salão da cultura francesa. Palavras como balancê, anarriê, anavã têm origem na língua francesa : balancer (balançar), en arrière (para trás), en avant (para frente). A quadrilha é a encenação do casamento do caipira com uma linda moça, no qual estão presentes o padre, os pais dos noivos, o juiz, o delegado e os convidados. Colorida e alegre, a quadrilha é elemento obrigatório de todo arraial.
Correio elegante – « serviço » de entrega de mensagens anônimas ou não durante a festa. A pessoa escreve um recado e pede para que o « carteiro » a entregue ao destinatário.
Prisão – um local cercado é reservado para a cadeia. No decorrer da festa, é possível pedir para que o responsável pela cadeia « prenda » uma pessoa específica, em geral, um amigo ou uma amiga. Para ser liberada, a pessoa deve pagar uma « fiança », em geral, demonstrando alguma habilidade como cantar, dançar ou contar uma piada.
Pau de sebo – um mastro de madeira encerado é disposto no meio de um pátio. No topo, há uma recompensa. Aquele que conseguir subir o pau de sebo até o final, ganha a recompensa.
Balão – há alguns anos, costumava-se soltar balões durante as festas juninas. Atualmente, devido ao perigo de o balão cair em áreas residenciais ou florestas, com alto risco de queimadas e incêndios, a brincadeira é proibida por lei.
Simpatias – com objetivos diversos, como trazer proteção, dinheiro, saúde, felicidade, e principalmente arrumar um bom « casório », as simpatias fazem parte dos costumos das festas juninas.
Fonte: http://icalendario.br.com/festa-crista/festa-junina
Entenda os elementos da Festa Junina a seguir:
08/06/16 – Isaías 55:2
Reflexão do dia:
«Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição.
Pensamento: Não perca tempo com o mundo, não gaste tempo com o mundo, você é peregrino nessa terra. Temos necessidades sim, que devem ser supridas, para isso não deixamos de trabalhar e proporcionar sustento e até mesmo conforto, para nós e nossa família. Mas façamos tudo para glória de Deus, façamos tudo com excelência, pois estamos fazendo para o Senhor. Coma do que Deus tem para sua vida, edifique-se na palavra de Deus, e certamente você se deleitará com os mais finos manjares de Deus.
Oração: Pai querido, retira de mim todo apego exagerado as coisas deste mundo, ensina-me a acumular tesouros no céu, e a confiar que o Senhor é a fonte do meu sustento e nada me faltará. Obrigado porque o Senhor me convida a experimentar dos Seus finos manjares. Eu oro em nome de Jesus. Amém.
Seu Jorge – Carolina / Nível: Todos
Seu Jorge – Carolina
Carolina é uma menina bem difícil de esquecer
Andar bonito e um brilho no olhar¹
Tem um jeito² adolescente que me faz enlouquecer
E um molejo³ que não vou te enganar
Maravilha feminina, meu docinho de pavê
Inteligente, ela é muito sensual
Te confesso que estou apaixonado por você
Ô, Carolina, isso é muito natural
Ô, Carolina, eu preciso de você
Ô, Carolina, eu não vou suportar não te ver
Carolina, eu preciso te falar
Ô, Carolina, eu vou amar você
De segunda a segunda eu fico louco pra te ver
Quanto eu te ligo você quase nunca está
Isso era outra coisa que eu queria te dizer
Não temos tempo, então melhor deixar pra lá
A princípio no domingo o que você quer fazer?
Faça um pedido que eu irei realizar
Olha aí, amigo, eu digo que ela só me dá prazer
Essa mina Carolina é de abalar*, ô
Carolina, preciso te encontrar
Carolina, me sinto muito só
Carolina, preciso te dizer
Ô, Carolina, eu só quero amar você
Eu vou amar você
Pois eu vou te dar muito carinho
Vou te dar beijinho no cangote**
Oi, Carolina
Menina bela, menina bela
Carol, Carol, Carol
Vocabulário:
¹olhar = mirada
²jeito = forma, maneira
³molejo = rebolado (el mover de las caderas)
*abalar = impressionar
**cangote = nuca
Comentário:
Nesta semana eu estava com um grupo que da Intel e tenho um aluno chamado Luis e tente colocar uma música para ele de Luis Gonzaga chamado «Luis, respeita Januário» e não pude, mas hoje busquei e está aqui para você Luis Badilla: https://www.youtube.com/watch?v=tGCNf7XZZ6Y. Aí pensei nos outros alunos e lembrei desta música que foi bastante tocada há uns 2 anos mais ou menos do Seu Jorge chamada Carolina, nome de uma aluna que trabalha na National Instruments e é cantora. Essa é para você cantar Carol! Um beijo!