Oi gente, ontem subi uma nova música no PELPHi do Seu Jorge (ouça-a aqui) e nela há tem três ditados que trazem um tema bastante interessantes para comentar:
- Quem ama o feio, bonito lhe parece
- A beleza está nos olhos de quem vê.
- A beleza está dentro de você.
É uma maravilha que Deus tenha nos criado tão diferentes e com gostos tão distintos uns dos outros. Pois, o que seria do feio se não tivesse alguém que gostasse dele ou que o achasse bonito? Agora pensemos, o que é feio? Existe o feio? Pensando bem, acho que não. Porque, em minha opinião, a beleza não deveria ser vista generalizada, deve ser vista em detalhes. Devemos olhar para as pessoas e perceber nelas o que há de bonito, sejam os olhos, narizes, braços, mãos, pernas; porém, o mais importante é «a beleza que está dentro de cada um». Isso se deve a que a beleza (seja ela interna ou externa) é relativa e será avaliada ou não em diferentes aspectos de nossas vidas, dependerá do lugar (cultura) onde estivermos e da posição/cargo que ocupamos no mercado de trabalho. A seguir, listo algumas áreas, opiniões e links para você tirar suas próprias conclusões:
a) Profissionalmente – Após ler um pouco mais sobre a beleza no mercado de trabalho, percebi que algumas empresas determinam a contratação ou não do candidato com base em sua percepção de belo e o que isso pode trazer para sua organização. O que para algumas pode ser positivo, porque pode atrair a admiração e a atenção para um determinado cargo, para outras pode ser negativo porque pode distrair, despertar inveja ou discriminação de outros funcionários, atrapalhando a dinâmica da organização (!) (chega a ser filosófico: ser ou não ser bonito, eis a questão, hahaha). Porém, segundo Mario Persona, um professor, consultor e professor de comunicação no Brasil, em seu vídeo sobre Marketing Pessoal (assista-o aqui) é até importante cuidar de seu aspecto físico (algo diferente de beleza, certo?!), mas isso não é primordial, pois em uma conversa, palestra e/ou entrevista, a pessoa deve demonstrar que tem algo na cabeça. Conclusão: a beleza é boa, mas não é vital para se contratado e tampouco para se manter em um cargo.
b) Culturalmente: É sabido que a beleza é relativa dependendo da cultura de um país. Em um trabalho da fotógrafa Mihaela Noroc mostra-se a beleza em diferentes culturas e como ela também pode ser diversa – veja o perfil dela no Face The Atlas of Beauty e as fotos desse trabalho; vi também no site Mundo Estranho onde se fala sobre «estranhos» padrões de beleza, deixando claro a conclusão de que a beleza é TO-TAL-MEN-TE relativa. (eu, por exemplo, me acho linda! hahaha)
c) Socialmente – Há, inclusive, um projeto bem legal de uma amiga brasileira chamado «Somos como somos», que faz um alerta às pessoas sobre o mal que é ser conduzido a uma crença de que a beleza estampada nas capas de revistas e propagandas é a correta, fazendo com que as pessoas (a maioria dos seres mortais) se sintam completamente fora de contexto e acabam acreditando que sua beleza é, na verdade, feiura. O projeto tenta quebrar esse paradigma e dizer que em todo ser humano há beleza e que todas as marcas em nossos corpos contam a história da nossa vida: bela que só ela.
Assista aqui ao vídeo do «Somos como Somos» por Marcia Silva e também tire suas próprias conclusões.
Minha conclusão é que não existe o feio, mas uma perspectiva distinta das pessoas que nos veem.
E, para você? O que opina sobre o tema? Deixe seu comentário no blog 🙂